Samuel
vai em direção à cabeça decepada de Marcos e pisa no pedaço do corpo.
- Droga! Você não deixou nenhum pedaço
pra mim. – o rapaz diz olhando fixamente para os pedaços mutilados de Marcos.
- Lamento irmãozinho, mas não pude
resistir. Bom, como prometido já vou indo. – Sara pega as chaves do carro de
Marcos que estavam jogadas em um canto em meio ao sangue. – Adeus!
- Espera! – Samuel fala pegando no braço
da criatura. – Por favor, deixe que eu abrace minha irmã pela ultima vez. – ele
olha nos olhos da criatura, que mudam em questão de segundos de um olhar frio e
assassino para algo que chegava perto de algo dócil.
- É claro. – ela abre os braços, a
criatura também absorvera um pouco do amor que Sara sentia pelo seu irmão
gêmeo.
Um abraço, um golpe. Sara sente algo
penetrando na carne de seu pescoço e de imediato ela percebe que se trata de
uma agulha. A criatura empurra o rapaz e se afasta com a mão no ferimento.
-
Desgraçado! O que você injetou em mim? – ela estava furiosa.
- Uma mistura dos comprimidos, no caso
triturados e diluídos, que eu tive que tomar ao passar noites em claro por sua
causa, e algumas outras substancias que eu acho que fazem alguém apagar.
-
Desgraçado! – Sara move sua mão em direção a Samuel a fim de utilizar-se de
seus poderes para golpeá-lo, mas já era tarde demais, a mistura injetada fizera
efeito, e a única coisa que Sara pode ver antes que tudo escurecesse foi a
imagem de Samuel se aproximando e acariciando seu rosto.
- Sabe, eu realmente odiava Marcos pelo
que ele fez com a minha irmã, mas sabe o que me da mais raiva? – ele encara a
criatura com frieza. – É o fato de uma aberração tomar o lugar dela e brincar
com aqueles que a amam.
Sara
adormece.
- Tenha bons sonhos irmãzinha.
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