Samuel e
Carol entraram na casa daquela velha senhora, aquela casa que toda a vizinhança
olhava com certa apreensão e raiva, o lugar onde dona Maria, uma mulher que
conhecia o ocultismo e tinha fama de feiticeira, morava.
- Aqui está. – Samuel entrega o livro
e mostra o feitiço que ele acredita que Amanda usou para ressuscitar Emile.
- Sim, eu entendo o que vocês estão
dizendo; este feitiço é muito poderoso e lida com forças malignas, ninguém que
tenha valor à vida deveria fazê-lo, ainda mais uma garota inexperiente como
esta de sua história. Bom, o que aconteceu para que a criatura se tornar uma
aberração fora o fato da garota não estar com sua mente limpa na hora do
ritual. Provavelmente ela executou os passos com raiva e ódio guardados em seu
coração, transmitindo estes para a criatura que criara.
- E como paramos esta criatura? – Samuel
pergunta.
- Vocês devem empurra-la para dentro de
onde ela saiu, do espelho no porão. O objeto ainda está enfeitiçado, e se a
criatura se aproximar dele o espelho retomara o que é dele por direito.
- Obrigado. – Samuel se levanta e
começa a se retirar da casa.
- Tome cuidado meu jovem. – a mulher diz
tomando um gole de chá. – Uma criatura como essa se nutre de sentimentos, e o
amor que tal criatura absorveu pode facilmente se tornar ódio.
- Obrigado pela preocupação, mas eu
ficarei bem.
Samuel e Carol correm em direção à casa
de Marcos, e quando chegam lá a casa estava completamente vazia.
- O casarão! – Carol fala. – Sara deve ter
levado Marcos para matá-lo no casarão!
Os dois correm em direção ao casarão,
eles abrem a porta e veem algo que faz Carol fazer vomito. O corpo de Marcos
estava totalmente esquartejado, e entre meio aos pedaços e ao sangue estava a
criatura, coberta de sangue dos pés a cabeça.
- Falem a verdade... – Sara se volta
para o casal. – não é uma das coisas mais belas que vocês já viram na vida?
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