Eles a mataram, na verdade eles a lançaram da
escada e seu corpo já ferido caiu sem vida no chão gélido e sujo do meu
casarão. Eles saíram do lugar deixando o corpo de Sara ali, mas antes um deles,
um de cabelos loiros e olhos claros, pegou um fosforo de um de seus amigos e o
acendeu, lançando-o na casa, e iniciando um incêndio, acredito que era para
destruir as provas do que aquele grupo tinha acabado de fazer.
Antes que o fogo se alastrasse eu me arrastei
até ele e consegui apagá-lo. Fui em direção à garota e a beijei, absorver
aquela aparência foi algo que me fez tremer de prazer e satisfação, o ódio que
ela sentia e que foi transmitido para mim era realmente incrível. Por algum
motivo o meu corpo ficou inconsciente e quando finalmente acordei eu não me
lembrava de nada, cheguei a me confundir com aquela garota, indo em diferença a
casa dela, e foi assim que nos conhecemos, Samuel.
Bom, o resto vocês já devem saber,
não é mesmo?
Samuel ouve tudo aquilo e ele não
consegue acreditar no que acabara de ouvir. Sara foi morta e uma aberração
tomou seu lugar.
- Não me diga que... – Carol falou.
– não me diga que Jonathan e Lucas foram os assassinos de Sara.
- Sim querida, e como eu disse, não
consigo ficar em paz até acabar com aqueles que os corpos que eu absorvo
desejam acabar.
- E o terceiro assassino é... – Carol
abaixa a cabeça não acreditando que aquilo que tinha acabado de pensar era a
verdade.
- Sim, o ultimo assassino é Marcos, o
namorado de Sara.
Sara, ou melhor, aquela criatura
pega um casaco que estava no sofá da sala e o veste, seguindo em direção à
saída.
- Falando em Marcos tenho assuntos a
tratar com ele. Por favor, sei que tudo isso é um choque e blá, blá, blá; mas
depois que eu matá-lo garanto que desaparecerei da vida de vocês. Confessem que
vocês também desejam que ele morra, então não entrem no meu caminho.
Sara sai do lugar.
Samuel permanece ali, sentado no
chão por alguns minutos, quando de repente se força a levantar.
- O que você está fazendo amor?
Não se levante! Você está ferido! – Samuel parece não escutá-la. – Porque você
não me escuta? Por acaso não entendeu o que ela disse, Marcos e os outros
mataram a Sara! Ele merece ser morto por aquele monstro!
- Eu sei que ele merece ser morto. – Samuel se levanta e encara Carol. – Mas este prazer será meu.
- Eu sei que ele merece ser morto. – Samuel se levanta e encara Carol. – Mas este prazer será meu.
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