Samuel corre em direção a Sara, e quando
ele a toca, o corpo da garota simplesmente cai. Samuel a pega antes que ela se
choque contra o chão. Ele olha para o carro e viu sangue escorrendo da janela
do motorista. Os pais do garoto chegam desesperados em meio à chuva, Samuel
pede para que eles liguem para a policia.
O dia amanhece, ninguém além de Sara pode
descansar direito, afinal de contas Samuel teve que prestar depoimento sobre o
acidente. Ele se levanta e desce para tomar um café, e acaba notando que Sara
ainda não acordara. Sua mãe avisa que deixara que ela durma, afinal de contas
ela tinha passado por muita coisa nos últimos meses.
Samuel sai de casa; enquanto caminha, os
eventos estranhos relacionados a Sara sempre voltavam a emundar sua mente;
quando de repente tais pensamentos são interrompidos, era Carol, uma garota de
cabelos castanhos e olhos de mesma cor; ela era a melhor amiga de Sara e
namorada de Samuel.
Carol lhe da um abraço e um beijo, e
pergunta se é verdade que Sara reapareceu. Ao saber que tais boatos eram
verdadeiros ela fica realmente feliz, ela queria ir visitar sua amiga, mas
Samuel avisou que ela estava descansando e também contou sobre os eventos da
noite anterior.
- Então o acidente foi na porta da sua
casa?
- Sim, por quê? – Samuel pergunta
olhando para a garota.
- Samuel, você não sabia? Quem estava
dirigindo aquele carro ontem era Carlos, nosso colega de classe.
Carol explicou que Carlos pegara o
carro de seu pai “emprestado”.
- Sorte que a namorada dele está bem.
- Ele estava acompanhado? – Samuel fica
surpreso.
- Sim, ele morreu, mas a garota, por
incrível que pareça, saiu quase ilesa. Ela está internada no hospital só para
observação.
- E será que poderíamos visitá-la? –
Samuel pergunta, ele queria ouvir o que realmente acontecera e o porquê de
Carlos ter acelerado em direção há Sara – Sabe, o acidente aconteceu de frete a
minha casa e eu me sinto meio que responsável.
Eles vão ao hospital, os dois entram no
quarto e veem a garota deitada, olhando para o teto; Samuel não precisou falar
nada para que a garota começasse a falar sobre o que ocorrera.
- Ele estava correndo muito, eu gritava para ele ir
mais devagar. – lágrimas começaram a correr do rosto da garota. – Ele não parava! Por mais que eu gritasse,
ele não parava! Quando aquela garota apareceu, a expressão dele mudou, ele
parecia estar em pânico e acelerou ainda mais. Eu gritava para que ele parasse,
daquela forma ele ia acabar atropelando ela... quando aquilo aconteceu. O
vidro... o vidro do carro quebrou, e um dos cacos... – ela começa a se
desesperar. – um dos cacos foi em direção à garganta dele!
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